Tag: BLOG

  • Nutribras Alimentos abre 90 vagas de empregos

    Nutribras Alimentos abre 90 vagas de empregos

    A Nutribras Alimentos, com sede em Sorriso, interior de Mato Grosso está com mais de 90 oportunidades de empregos, em Sorriso são 32 vagas e em Vera – 60. As contratações são para início imediato.

    A seleção de novos talentos será promovida em Sorriso, no dia 30 de janeiro, das 8h às 16h30, no CRAS, Praça do Céu – rua Passo Fundo, 1391, Industrial.

    E no dia 31 de janeiro, também das 8h às 16h30, no CRAS Vitória Régia, rua Concórdia, Vitória Régia. Os interessados devem levar documento com foto, e já será feita a entrevista de emprego.

    As vagas disponíveis são para os seguintes setores:

    • Abate;
    • Caldeira (auxiliar);
    • Defumados;
    • Desossa;
    • Embutidos;
    • Frescais;
    • FFO (2° Turno);
    • Lavanderia (costureira);
    • Pocilga;
    • Preparo de massas;
    • Temperados;
    • Tunel Congelamento;
    • SIF;
    • Hig. Noturna;
    • Motorista 3/4;
    • Controle de qualidade;
    • Analista de Compras;
    • Aux. Adm III (Tocantins);
    • Analista Fiscal;
    • Almoxarife (Tocantins);
    • Analista Contábil.
    • Analista de RH
    • Auxiliar de Cozinha;
    • Lavanderia;
    • Limpeza;
    • Operador de Produção (Granja de Suínos – UPL);
    • Aux. de Serviços Gerais (Pátio);
    • Geração (Biodigestor e Meio Ambiente)
    • Lavador de Veículos;
    • Operador de ETE;
    • Operador de Produção (Fábrica de Ração);
    • Operador de Produção (Granja de Suínos UPL e UT);
    • Motorista CAT. D – E

    Programa de retenção de talentos

    A indústria é a 2ª maior empregadora de Sorriso, e possuí um programa de valorização de talentos e oferece diversos benefícios como planejamento de carreira, comemorações de datas importantes, aniversários, cesta básica, kit assiduidade, transporte, refeitório, plano de saúde e odontológico, convênio com farmácias, faculdade e escolas particulares na região.

    Estratégia coletiva

    O sucesso da Nutribras Alimentos ao investir em seus colaboradores trata-se de uma estratégia coletiva, onde todos os níveis da organização são envolvidos no processo de brainstorming e tomada de decisões.

    A empresa cria uma cultura que valoriza a inovação e o desenvolvimento contínuo, garantindo que as equipes tenham as ferramentas necessárias para alcançar seus objetivos.

    Os investimentos estratégicos em equipe vão além da alocação de recursos em ativos físicos ou financeiros. Eles incluem o desenvolvimento de talentos, a implementação de programas de treinamento e a integração de novas tecnologias que aumentam a eficiência.

    Fonte: Assessoria Nutribras

  • Após recorde de abates, MT terá a menor oferta em 2025 e Sindifrigo prevê arroba a US$ 50

    Após recorde de abates, MT terá a menor oferta em 2025 e Sindifrigo prevê arroba a US$ 50

    Após recorde histórico de abates em 2024, Mato Grosso deve ter, em 2025, oferta restrita de carne bovina e alta dos preços da arroba, segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), Paulo Bellincanta.

    O preço da arroba do boi gordo deve se consolidar em um “novo patamar” em 2025, próximo dos US$ 50, impulsionado tanto pela oferta limitada quanto pelos valores praticados nos principais mercados internacionais, disse ele ao Broadcast Agro.

    No cálculo ele considera dólar próximo de R$ 6, para um preço médio entre R$ 300 e R$ 320. Bellicanta projeta dois anos de restrição na oferta de bezerros e boi magro após abates de matrizes, que ocorriam até recentemente.Na visão do presidente do Sindifrigo-MT, até setembro de 2024 os preços da arroba estavam defasados, mas sofreram ajustes significativos nos meses seguintes, “desestabilizando momentaneamente o mercado”.

    Na quarta semana de novembro, atingiu valor recorde de R$ 322,87, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), para depois recuar. “Foram ajustes necessários; terminamos o ano com uma estabilidade maior, que esperamos manter em 2025, mas em um novo patamar”, afirmou Bellicanta.

    Mato Grosso encerrou 2024 com recorde na produção. Em apenas dez meses, superou a marca anterior ao atingir 6,098 milhões de cabeças abatidas até o fim de outubro, volume que saltou para 6,83 milhões em novembro, segundo o Imea. “O recorde de abates reflete o crescimento da demanda por carne bovina”, afirmou Bellincanta.

    Conforme dados do Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária com estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro, Mato Grosso exportou 576 mil toneladas de carne bovina entre janeiro e novembro de 2024, com receita de US$ 2,514 bilhões, acima das 482 mil toneladas e US$ 2,161 bilhões de todo o ano de 2023. “Foi um ano bom. Conseguimos ampliar as exportações e o mercado interno respondeu muito bem em termos de consumo”, acrescentou.

    Na visão do presidente do Sindifrigo-MT, o Plano Nacional de Rastreabilidade Bovina, lançado em dezembro, deverá impulsionar mais a demanda internacional pela carne brasileira. “Com a rastreabilidade, ganharemos credibilidade e força nos mercados externos, como Europa e Japão”, afirmou.

    Bellincanta também acredita que em 2025 haverá avanços na resolução das questões ligadas à nova lei antidesmatamento da União Europeia. Países como Espanha, Itália e Holanda, integrantes do bloco, estão entre os principais destinos da carne bovina mato-grossense. “Apesar das pressões, acreditamos que o bom senso prevalecerá. Precisamos atender às exigências internacionais para nos mantermos competitivos”, concluiu.

  • JBS tem mais de 200 vagas de emprego em Barra do Garças (MT)

    JBS tem mais de 200 vagas de emprego em Barra do Garças (MT)

    Unidade da Friboi oferece oportunidades para diferentes funções, sem necessidade de experiência profissional prévia

    A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, está com mais de 200 vagas de emprego abertas para a unidade da Friboi em Barra do Garças (MT). A empresa oferece oportunidades em diversas áreas, com destaque para funções que não exigem experiência prévia, tornando-se uma grande oportunidade para quem busca o primeiro emprego ou recolocação no mercado de trabalho.

    As vagas disponíveis são para diferentes setores de produção e logística da empresa. São 50 vagas para operador de produção (sem experiência); 47 vagas para desossador; 35 vagas para refilador; 19 vagas para operador de máquinas e equipamentos (sem experiência); 18 vagas para operador de armazenagem e expedição (sem experiência); 11 vagas para ajudante de serviços gerais (sem experiência); 6 vagas para faqueiro de abate; 6 vagas para lombador; 4 vagas para operador de higienização (sem experiência); e 3 vagas para operador de empilhadeira.

    Entre os benefícios estão plano odontológico, transporte, adiantamento salarial, seguro de vida, vale alimentação e restaurante na unidade.

    As entrevistas estão sendo realizadas de segunda a sexta-feira, às 7h30, na própria unidade da empresa. Interessados podem obter mais informações pelo telefone (66) 3402-2986 ou pelo e-mail vagas.bar@friboi.com.br .

    Maior empregadora do Brasil

    A JBS e suas cadeias produtivas movimentaram, em 2020, o equivalente a 2,93% do PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso e contribuíram, em 2021, para a geração de 7,2% dos empregos do estado. Os dados são do levantamento produzido pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

    Em números totais, o impacto da JBS no PIB mato-grossense foi de R$16,57 bilhões, com valor adicionado de R$5,2 bilhões. Em 2021, a companhia gerou 131.274 empregos diretos, indiretos e induzidos no estado. A JBS está presente em 16 municípios mato-grossenses, com forte atuação nas indústrias de bovinos, aves, biodiesel, couros e alimentos preparados, além de outras atividades como confinamento de gado, transporte e geração de valor agregado.

    Sobre a JBS

    A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 270 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 158 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.

  • 70% das granjas da Seara já utilizam energia solar

    70% das granjas da Seara já utilizam energia solar

    Produtor em Tangará da Serra (MT) mantém funcionamento de granja autossustentável; JBS fomenta a adoção de energia elétrica de fonte limpa e renovável

    A Seara, da JBS, encerrou 2024 com uma marca expressiva: 70% de seus produtores integrados de frango no país utilizam energia solar em suas granjas. Cinco anos antes, esse número era de aproximadamente 5,61%; desde então, houve um aumento exponencial de 1.149%.

    Em todo país, em um único ano, a produção de energia solar nas granjas integradas à Seara totalizou 205.182.885,60 kWh, quantidade suficiente para abastecer uma cidade com aproximadamente 90 mil habitantes ao longo de 12 meses.

    Em Mato Grosso, 64,24% dos produtores integrados utilizam energia solar nas granjas do estado. No município de Tangará da Serra (MT) o produtor integrado Josemir Piovesan começou a utilizar a energia solar há quatro anos e, há um ano e meio, a granja é autossustentável.

    “A Seara foi quem nos alavancou aqui no município e ofereceu todo o apoio para investirmos em energia limpa e sustentável. Isso gerou uma diminuição significativa nos custos com energia elétrica, o que nos permitiu ampliar a produção. Só para ter uma ideia, em 2018, a nossa produção era de 11 mil aves e hoje alcançamos o patamar de 250 mil aves”, declarou Piovesan.

    Além de Mato Grosso, as granjas abastecidas por energia solar estão distribuídas entre sete estados e o Distrito Federal. Em São Paulo, pouco mais de 77% das unidades adotaram placas fotovoltaicas, enquanto em Santa Catarina, o índice alcançou 73%.

    Com a implementação de maior automação dos aviários, ambientes internos controlados, a energia elétrica passou a ter um papel relevante na formação de custo dos produtores. Por outro lado, os painéis fotovoltaicos com um domínio cada vez maior na produção de energia elétrica a partir das placas solares reafirma-se como uma oportunidade competitiva neste cenário.

    Além de orientar e apoiar a implementação dos painéis, a Seara tem estimulado a instalação das placas fotovoltaicas nas granjas por meio de um checklist que busca reconhecer as boas práticas de produção, por meio de ações sustentáveis.

    Checklist
    A Seara tem um checklist que baliza a política de bonificação para parceiros integrados de aves e suínos. Além de critérios de adequação estrutural e de procedimentos, também se contemplam itens de sustentabilidade. Entre os critérios ESG, além da instalação de fontes de energia renováveis nas granjas, como placas fotovoltaicas, também constam a implementação de programa para identificação, separação e destinação correta de resíduos sólidos e a adequação das granjas às normas de bem-estar animal. As granjas que se engajam nas três frentes passam a ter direito à bonificação.

    “A iniciativa tem o potencial de se pagar em médio prazo, transformando o que antes era um simples custo em uma nova fonte de margem para o produtor. Dessa forma, a energia solar, além de representar uma solução mais sustentável, também se revela uma alternativa economicamente vantajosa para os negócios dos integrados”, destaca Vamiré Luiz Sens Júnior, gerente-executivo de Sustentabilidade Agropecuária da Seara.

    Sobre a Seara
    Presente há mais de 65 anos nos lares brasileiros, a Seara tem um dos portfólios mais diversificados do setor de alimentos – com opções que vão de proteína animal (frango e suínos) a pratos prontos, margarinas, pizzas, frios, lanches prontos e embutidos. Completam o portfólio global as marcas Seara, Seara Gourmet, Seara Nature, Seara DaGranja, Seara Turma da Mônica, Big Frango, Marba, Massa Leve, Doriana, Primor, Delicata, Salada, entre outras. Atualmente, a empresa conta com milhares de produtos ao redor do mundo. Exporta para mais de uma centena de países e possui certificações internacionais de excelência em produção. Atualmente, a empresa conta com mais de 1.500 produtos ao redor do mundo (700 SKUs no Brasil), nos segmentos de aves e suínos (congelados e in natura), alimentos preparados, embutidos, food service e margarinas. Exporta para mais de 130 países e conta com certificações internacionais de excelência em produção.

    Sobre a JBS
    A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 270 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 158 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.

  • Exportação de carne suína em MT aumenta em 2023

    Exportação de carne suína em MT aumenta em 2023

    As exportações brasileiras de carne suína aumentaram nos dois primeiros meses deste ano. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e foram divulgados no dia 8 de março.

    O diretor-secretário da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grossso (Acrismat), Itamar Canossa, explicou que “Mato Grosso exporta pouco, mas a demanda externa mexe com o mercado interno”.

    Ainda de acordo com Canossa, além dos suinocultores receberem mais pelo animal vivo, o que ajuda a equilibrar os custos da criação, a busca externa pela carne brasileira auxilia na economia.

    “O nosso principal comprador é a China, como sempre foi. Como a demanda interna chinesa vem crescendo continuamente, os próprios países da Europa barram essa exportação da carne para a China, por conta de doenças como a da peste suína africana”, disse.

    Para o diretor, a situação é diferente no Brasil justamente pelo fato do país ter um status quase 100% livre de doenças.

    “É diferente no nosso país, que é um lugar sanitariamente com um status quase perfeito e livre de doenças e, portanto, apto a exportar e cobrir a demanda mundial, além de ser uma das carnes mais baratas produzidas no mundo”, explicou.

    Fonte: G1 MT

  • União Avícola está com 300 vagas de emprego abertas

    União Avícola está com 300 vagas de emprego abertas

    O frigorífico União Avícola, em Nova Marilândia (250 km distante da capital) ampliou as estruturas e sua capacidade de abate passou de 140 mil abates de frangos diário, para 200 mil frangos.

    Para atender a demanda, a indústria que atualmente emprega 1.300 funcionários está com 300 novas de empregos abertas para Nova Marilândia e Cuiabá.

    A atuação da empresa abrange os municípios de Nova Marilândia, Denise, Arenápolis, Santo Afonso, Nortelândia em breve Nova Olímpia, promovendo renda e desenvolvimento econômico para a região médio norte de Mato Grosso, além de maior qualidade de vida para os moradores locais.

    As vagas disponíveis são:

    Para Nova Marilândia MT:

    • Supervisor de Produção;
    • Engenheiro Segurança do Trabalho;
    • Nutricionista;
    • Analista de T.i;
    • Técnico Eletromecânico;
    • Analista de PCM;
    • Técnico Calibração;
    • Torneiro Mecânico;
    • Técnico em Eletrotécnica;
    • Inspetor de Qualidade;

    Para Cuiabá MT:

    • Supervisor Comercial;
    • Analista Comercial;
    • Analista de Desenvolvimento e Programação;
    •  

    Enviar CV para: recrutamento@uniaoavicola.ind.br

    Ou via Whatsapp: 65 3313 3990

    Salários:

    Trabalhamos conforme competências do candidato e experiências.

    Benefícios:

    • Prêmio Assiduidade;
    • Plano de Saúde UNIMED;
    • Seguro de Vida;
    • Cesta Básica;
    • Restaurante da Unidade;
    • Transporte Intermunicipal;
    • Programas internos de valorização:
    • Colaborador GOLD;
    • Colaborador Estrela;
    • Talentos Internos;
    • Aniversariantes do Mês;
    • Comemorações de Datas Especiais na Unidade;

    A cidade de Nova Marilândia, sede do frigorífico, possui atualmente cerca de 5 mil habitantes e vem despontando na economia de Mato Grosso, com a força da avicultura, representado pelo incentivo dos pequenos e grandes produtores.

    Somos o sindicato de quem move o Brasil!
 Nosso objetivo é o estudo, coordenação e proteção dos interesses gerais e representação legal da categoria econômica

  • Mato Grosso é o 2 estado no Brasil com maior quantidade de bovinos em relação a população

    Mato Grosso é o 2 estado no Brasil com maior quantidade de bovinos em relação a população

    De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), o rebanho bovino no Brasil ultrapassa o
    número da população brasileira. Em 2023, o rebanho de bovinos atingiu cerca de 238,6 milhões de cabeças, um recorde histórico, enquanto a população do país foi
    estimada em aproximadamente 212,6 milhões de pessoas.

    Vale destacar que, em 2023, o rebanho bovino alcançou o maior patamar desde o início da série histórica da Pesquisa, que começou em 1974. Apesar de o crescimento
    ter sido menor que em 2022, esse marco reflete o início de uma inversão no ciclo de criação de bovinos, conforme explica Mariana Oliveira, supervisora da pesquisa.

    Além disso, os dados revelam algumas curiosidades sobre a pecuária brasileira. Por ser uma atividade geralmente praticada longe dos grandes centros urbanos,
    certos estados possuem mais de 10 vezes mais cabeças de gado do que pessoas, uma realidade interessante no setor.

    Por exemplo, Rondônia lidera essa estatística, com 10,4 vezes mais bovinos do que habitantes. Em seguida vêm Mato Grosso, com 8,9 vezes, e Tocantins, com 7,2 vezes
    mais bovinos em comparação à população local.

    O Brasil é o maior produtor de bovinos no mundo, de acordo com a FAO e a Embrapa, que estimaram o rebanho total em 218 milhões de cabeças em 2021. Esse número foi superado em 2023, consolidando a posição do Brasil como líder no setor.

  • Exportação de frango mato-grossense tem crescimento de 130% no primeiro bimestre

    Exportação de frango mato-grossense tem crescimento de 130% no primeiro bimestre

    A exportação de carne de aves em Mato Grosso cresceu 130% no primeiro bimestre. Ainda em relação ao mesmo período do ano passado, a receita saltou de US$ 18 milhões para US$ 41 milhões. Em volume, o aumento é de 114%, passando de nove mil toneladas para 19 mil toneladas.

    O levantamento consta no Boletim Comex MT, produzido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). Os dados mostram ainda que o estado permanece na oitava posição no ranking de nacional de exportação deste produto e corresponde por cerca de 3% da participação nacional.

    “As principais operações são para o Oriente Médio e Ásia, tendo também comercialização de menor volume com África e América Central. Somente para a Arábia Saudita e Emirados Árabes foram exportadas mais de sete mil toneladas, o equivalente a U$ 16,5 milhões”, destaca Antonio Lorenzzi, supervisor do CIN/Fiemt.

    Além desses países, o Japão importou US$ 7 mi (2,8 mil toneladas), Iêmem US$ 4,5 mi (2,2 mil toneladas) e o Catar US$ 3,6 milhões (1,7 mil tonelada).

    Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), desde 2004 o Brasil é líder na exportação mundial de frangos.

    “A guerra na Ucrânia provocou uma demanda maior por alimentos e aliado a questão cambial houve um considerável aumento nas exportações de carne de frango para o Oriente Médio. A minha indústria, por exemplo, tem destinado cerca de 90% da nossa produção para esses países”, afirma Cidinho Santos, diretor do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo MT) e empresário do setor.

    Mercado nacional

    Apesar do grande volume destinado para exportação, ainda segundo a ApexBrasil, cerca de 70% da produção de aves é destinada para o mercado interno. Atualmente, a exportação de carne de aves ocupa a sétima colocação no ranking nacional.

    No primeiro bimestre, os estados que mais exportaram o produto foram: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso. Neste período, somente em carne de aves, o Brasil exportou US$ 1,4 bilhão, o equivalente a 730 mil toneladas do produto.

    FIEMT – Eduardo Cardoso

  • Queda no mercado e custos elevados preocupam frigoríficos em MT

    Queda no mercado e custos elevados preocupam frigoríficos em MT

    O cenário com o dólar em baixa, os mercados internacionais em queda, o abate acima da média de fêmeas e a redução das exportações nos últimos quatro meses tem acendido luzes vermelhas para o setor. O fim do embargo chinês ainda não teve reflexos sobre a cadeia da proteína animal, e isso tem preocupado os frigoríficos em Mato Grosso.

    O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Paulo Bellincata, destaca que o atual momento é delicado, pois há uma crise com amargos prejuízos nos primeiros 4 meses do ano.

    “É só olhar para as empresas que publicaram seus balanços ao final do trimestre passado.

    Se levarmos em conta que as maiores empresas contam com exportações como opção de mercado, fica fácil imaginar o quanto estão perdendo as empresas menores que trabalham basicamente com o mercado interno”.

    Conforme o boletim semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as exportações de carne bovina carne recuaram 25,59% em abril de 2023 ante a março. Em anos anteriores, o 1º quadrimestre era responsável por cerca de 30% do volume anual, contudo, os embarques de 2023 apresentaram recuo de 8,42% na comparação com o mesmo período de 2022.

    Bellincanta destaca ainda que a dificuldade é muito grande e ainda não é possível vislumbrar cenário mais ameno no curto prazo. Mesmo a situação de capacidade ociosa das indústrias em atividade ou paradas não preocupa tanto quanto a atual necessidade de medidas para garantir a manutenção da vida daquelas que estão em funcionamento.

    “A manutenção do pagamento dos impostos, da folha de pagamento, dos pecuaristas, dos insumos e manutenção das fábricas tem sido um exercício árduo para os donos dos frigoríficos.

    Estamos cientes que nosso parceiro pecuarista vive também o drama de resultados negativos.  Não se trata do preço do boi, porque se olharmos Brasil a fora encontraremos enormes diferenças em estados com custos semelhantes”, destacou.

    Bellicanta reforça que a crise é setorial e não se vê luz em um horizonte próximo. O setor de frigoríficos, que sempre ajudou e garantiu números extraordinários  à balança comercial, também precisa de ajuda.

    “A crise se dá com aumento de produção e não com redução. Ocorre um aumento dos custos, inflação, juros e o dólar se desvalorizando, enquanto na outra ponta a carne tem baixado para o atacado em velocidade maior que a arroba tem baixado no pasto. A somatória disto deságua nesta situação ímpar de crise com bons volumes. Aumento de volumes que não nos permite comemorar em decorrência de resultados negativos em toda cadeia”.

  • Presidente do Sindifrigo elogia iniciativa do ministro do TST em se aproximar do setor produtivo

    Presidente do Sindifrigo elogia iniciativa do ministro do TST em se aproximar do setor produtivo

    O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Guilherme Caputto, se reuniu nesta sexta-feira (02) com representantes do setor produtivo na sede da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato) para conhecer de perto como funciona a cadeia produtiva do Estado e ouvir os representantes de cada setor.

    Caputto destacou que esse movimento não é do TST e nem do Tribunal Regional do Trabalho em Mato Grosso, mas de alguns magistrados que buscam conhecer a realidade tanto de empregados quanto de empregadores, para que as decisões sejam mais justas e conforme a realidade de cada setor.

    “A intenção é saber qual a forma de trabalho na pecuária, suinocultura, produção de aves, as horas de trabalho, as jornadas se numa cultura é necessário ser das 22h às 4h. Esse movimento busca uma justiça moderna que busca ouvir para tomar decisões imparciais”, explicou o ministro.

    Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo), Paulo Belicantta, essa aproximação da Justiça do Trabalho com o setor produtivo é extremamente importante, pois o setor expõe as suas preocupações e anseios e a busca pela segurança jurídica, com julgamentos iguais para as mesmas questões.

    “Essa mudança é fundamental. Hoje temos julgamentos diferentes para casos iguais, causando insegurança jurídica, que é um tema que é uma preocupação não para indústria frigorífica, mas para todos os setores”.

    A desembargadora do TRT, Adenir Carruesco, comentou que ao se falar em justiça, a imagem que se vem à cabeça é de uma balança, ou seja, não se pende para o trabalhador e nem para o empregador, o trabalho ou o capital, mas para julgamentos justos.

    “É importante que a gente conheça de perto como funciona a cadeia produtiva, como vocês trabalham no dia a dia, se a gente não conhecer a realidade não tem justiça possível. Quando o direito ignora a realidade, a realidade se vinga ignorando o direito. O ministro Guilherme teve essa sensibilidade de sair do gabinete e conhecer as dificuldades dos trabalhadores e dos empresários. Não há segurança jurídica com uma realidade construída nos gabinetes do que a de fato que acontece no mundo real”.

    Também participaram da reunião representantes da Famato, Associação de Produtores de Sementes (Aprosmat), Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação de Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/MT), Associação de Produtores de Algodão (Ampa), Associação de Produtores de Leite (Aproleite), Associação dos Criadores de Ovinos (Ovinomat), Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Fórum Agro, Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Amaggi e Bom Futuro.

plugins premium WordPress